Pasmem Irmãos Planetários, o Sumo Pontífice da Igreja Católica está pregando em Angola: “abandonem a feitiçaria”.
Como podemos acreditar que um sacerdote um homem devotado às Leis Divinas, pode ser capaz de se posicionar de tal forma, digamos até agressiva, ou ainda desenhando de tradições milenares e o que é pior demonizando-as em pleno século XXI, como podemos ver nas palavras abaixo:
"Tantos estão vivendo com medo de espíritos, de poderes ameaçadores e malignos. Em seu atordoamento, eles até acabam acusando crianças de rua e idosos de serem bruxos."
É demais até para um cético, imagina para um povo acostumado muitas vezes com o culto aos seus antepassados ou às Divindades chamada Inkices. Não se pode mais tolerar atitudes como essa pois são elas que inflamam corações mais distantes da linha justa da Lei Maior, a se atirarem, às vezes literalmente, contra seus Irmãos Planetários.
Além do mais sabemos que o que preocupa realmente é a perda do poder de condução das massas pelo Vaticano. E é o que vem acontecendo em Angola desde o final do regime Marxista em 1992, quando o número de “seitas” (assim donominadas pela liderança católica) somavam 50, saltando para 900 atualmente, segundo o Instituto Nacional sobre Religião da Angola.
Na sua homilia proferida numa missa realizada em Luanda, o Santo Padre instiga os católico a convencer, isso mesmo, convencer os que deixaram o catolicismo, de que "Cristo triunfou sobre a morte e todos aqueles poderes ocultos." (palavras do próprio).
Não é de hoje que religiões tentam exercer supremacia sobre as demais, porém é difícil de crer que uma liderança religiosa, tal qual o Papa, que vive exortando e conclamando a paz em territórios conflituosos espalhados pelo planeta, como a Faixa de Gaza, Iraque, Koréia e outros, tenha uma postura tão agressiva, diria até belicosa, contra uma tradição que extrapola o religioso e se mistura, se entremea à cultura, à língua emfim, a uma etnia inteira.
Só nos cabe agradecer aos Orixás pela proteção que os legisladores de nosso país nos deram ao estabelecer um Estado laico aqui em nossas terras.
Fonte: PHILI - REUTERS